Todos nós temos antecedentes diferentes, personalidades únicas e expectativas distintas, o que faz com que o significado de Felicidade seja distinto para cada indivíduo. O que faz uma pessoa feliz óbvia e necessariamente não terá o mesmo efeito numa outra. E, no que diz respeito às empresas, os líderes que têm duas, três ou mesmo quatro gerações diferentes nas suas equipas irão muitas vezes questionar-se como poderão colocar em prática medidas que os farão mais felizes, sejam os millennials, ou os profissionais da geração X, por exemplo. As suas necessidades, ambições e expectativas são geralmente muito diferentes e é bom que se tenha esta distinção em mente.

Dado que, em média, cada um de nós passa cerca de 90 mil horas a trabalhar ao longo da vida, torna-se essencial que o façamos duma forma saudável e prazerosa. E é neste ponto que existem algumas discordâncias. Se a felicidade é estabelecida como o objectivo principal a ser atingido pela empresa face aos seus colaboradores, há que relembrar igualmente as características que a definem no geral: afinal e como todos sabemos, não existem estados permanentes e contínuos de felicidade porque esta, e tal como todas as emoções, é fugaz, efémera e transitória. Mas então, é possível aumentar o índice de Felicidade nas empresas? Como é que isso se faz? É sobre isto que vou falar no Congresso da Felicidade.